sexta-feira, 5 de julho de 2013

Avaliação, resultados, novos diagnósticos e fim do 2o bimestre

6o ano C

Salve salve pessoas.. lá se foi metade do ano. Muita coisa pensada ao fim do 1o bimestre foi posta em prática, bons resultados se deram, ainda que as coisas estejam longe de serem flores. E amanhã tem festa junina.
As turmas de modo geral colheram bons resultados. A ideia do ponto extra em história para o quem fizesse o trabalho de geografia sobre o sistema solar deu excelente resultado. A leitura do livro A Utopia atingiu as três primeiras turmas de 8o ano numa proporção um pouco menor que no ano passado. O desenvolvimento do trabalho e do texto sobre a história dos avós e do Recanto das Emas deixou o resto do bimestre um tanto corrido nas turmas de 6o ano. 
O 6o ano A é uma boa turma e a que sofreu uma queda nesse bimestre. Os alunos são novos e pequenos, muitas vezes infantis em excesso. Nessa turma, 10 dos 25 alunos precisam recuperar a aprendizagem. Os estudantes 1, 2, 10, 12, 24 e 27 são casos mais simples, necessitando apenas de mais empenho por parte do educandos. Os casos realmente graves são 4, 5, 18 e 26. Estes estudantes tem faltado, baixo desempenho, dificuldade de leitura, problemas de socialização. Os estudantes 5 e 26 tiveram melhora nas notas, mas ainda requerem muita atenção; 4 e 18 tiveram queda, representando casos mais preocupantes para o 2o semestre com intervenção direta e de todos. O aluno 11 é o mais grave, já estando reprovado e devendo ser pensado em um processo de ano e meio agora. Destaque para 15 e 22.
O 6o ano B continuou sendo a turma com desempenho mais fraco. Alguns estudantes com dificuldades que não tinham se destacado no 1o bimestre tornaram-se perceptíveis, assim como problemas disciplinares se acentuaram. A professora conselheira dessa turma faz um excelente trabalho de acompanhamento, mas mesmo assim é a turma com menos dedicação aos trabalhos e tarefas. Há um grande número de alunos com dificuldades graves, bem como alguns repetentes tem se mostrado persistentes naquilo que os atrapalha. O educando 27 é o caso mais grave, mas 11 também tem retornado ao comportamento alheio do ano passado. 27 será transferida de turma, enquanto que 11 precisa de um acompanhamento firme. Além deles, 5, 7, 9, 10, 12, 15, 24 estão deixando de atingir as possibilidades cognitivas necessárias para passar de ano. O aluno 30 é um caso grave que estou acompanhando diretamente por conta de problemas familiares específicos, não é caso de aprovação ou reprovação, mas sim de ressocialização de um indivíduo. Além destes, 2, 4, 20 e 21 merecem atenção menos intensa. Destaque para 16 e 29.
O 6o ano C, turma em que sou o professor conselheiro, saiu da rabeira para tornar-se a segunda melhor em notas. Durante todo o bimestre anterior, por conta das demandas disciplinares do 7o ano H, eu confesso que negligenciei a turma. Corrigi isso no 2o bimestre, tendo muitas conversas com eles, atuando sobre os casos de indisciplina e conflito problemático, utilizando a gincana da festa junina para criar uma cultura de cooperação e solidariedade. Ainda tem muito chão nessa estrada, mas já conseguimos avançar bastante. Essa turma, por exemplo, foi a única onde todos os estudantes fizeram o trabalho de geografia. Ainda assim, os casos mais graves são 9 e 17, os que mostraram pouquíssimo interesse em recuperar-se ou integrar-se à turma. Além deles, 1 e 10 também merecem acompanhamento constante para que desenvolvam suas aprendizagens. Por sua vez, 5, 7, 11, 16, 19, 25, 27 e 28, em sua maior parte, casos igualmente graves no 1o bimestre, tiveram melhora no 2o bimestre e necessitam de cuidado, mas parecem capazes de caminharem no ritmo. Os destaques 4, 6 e 12 estão entre os melhores de todo o 6o ano.
O 6o ano D não teve uma queda tão sensível de desempenho, mas está cada vez mais afetada pelos conflitos de ser uma turma numerosa e com alguns meninos muito pilhados. Os casos problemáticos são numerosas e bem específicos em seus casos: o aluno 20 tem sérias dificuldades cognitivas e baixa alfabetização; a estudante 12 falta em demasia; 10 tem sérios problemas disciplinares; 6 tem dificuldades cognitivas e sofria com a falta do óculos, a solução disso já melhorou um pouco seu desempenho; 29 falta e tem dificuldades na leitura e escrita. Além destes, se destacam na indisciplina 8 e 27. Outros casos que demandam atenção são 3, 5, 17, 25, 26 e 33. São destaques 4 e 11, mas 16 e 28 são dois repetentes que mudaram e merecem ser lembrados.
O 6o ano E foi a turma de melhor turma em termos de nota, muito embora o aspecto disciplinar tenha piorado. Houve uma troca do professor conselheiro, o que gerou algumas readaptações sem que a professora de Educação Física deixasse de acompanhar a turma. Também é um fator de tensão o constante ingresso e saída de estudantes dessa turma. Os casos mais graves são dos alunos 28 e 31, cujo comportamento não só atrapalha eles mesmos, como perturba todo o ambiente. O estudante 31 já está reprovado e o 28 está praticamente (ambos já tem histórico de repetência). Também já está reprovada a aluna 26, pelo total desinteresse e despreparo. Seu caso tem que ser pensado em um novo ciclo agora. Caso difícil, mas com mais esperança é da educanda 2, que também é repetente e vem demonstrando as mesmas dificuldades do ano anterior. Outros casos que merecem cuidado são 4, 20, 21 e 29.  Merecem destaque 7, 23, 24 e 25.
O 6o ano F também padece pelo grande trânsito de alunos, pelo número alto de evasões e pela indisciplina recorrente. Os principais educando com problemas são os que aparecem muito pouco, como 23, 26 e 29. Chamam a atenção pelas dificuldades cognitivas os estudantes 12, 17 e 25. Todos esses casos citados são complexos e não serão resolvidos em 1 semestre. Todos esses estudantes tem questões familiares e pessoais que os afasta da aprendizagem escolar e é preciso alcançá-los de outra maneira. O caso deles é próximo ao das alunas 13 e 33, que já recebem um tratamento diferenciado de acordo com seus perfis clínicos e sociais conhecidos pela equipe de professores. Além disso, existem numerosos outros casos cujas carências de aprendizagem formal podem ser conduzidas com maior sucesso e creio que deva ser o foco aqui. Os estudantes 5, 6, 9, 10, 16, 18, 20 podem correr atrás do prejuízo e desenvolver seus interesses em consonância com os demais colegas com apoio e dedicação. Merecem destaque 11 e 31.
O 8o ano A é a turma dos meus sonhos e dos sonhos de muitos professores. Ainda que com pequenos problemas pontuais, eles tem o privilégio de ter uma professora conselheira cheia de boas ideias e serem um grupo de gente interessada, com sede de saber. Meus principal destaque é o estudante 18, que ouso dizer ser o mais inteligente que já tive (ele conseguiu uma bolsa na Noruega pra se ter uma ideia). Além dele, me enchem de orgulho e satisfação 4, 7, 12, 15, 23, 27 e 28. Também são aprendizes sensacionais 1, 10, 11, 19, 20, 21, 22, 24 e 31, muito embora alguns destes possam expressar melhor seus processos cognitivos. Os problemas pontuais ficaram por conta das alunas 2 e 17, além dos casos de estudantes chegados durante o ano. A queda da aluna 17 está sendo tratada e o pouco desinteresse da aluna 2 não foi suficiente para sanar o total desinteresse do 1o bimestre. Ela e os alunos novos não parecem interessados nas demandas escolares. Necessitam de alguma atenção os estudantes 6, 9, 14 e 26.
O 8o ano B mostrou significativa melhora em relação ao 1o bimestre. Ainda assim, um pequeno grupo perdeu-se entre seus conflitos de adolescentes e negligenciou o contexto da sala de aula. O problema mais significativo foi disciplinar com a estudante 4, que será transferida de sala no 2o semestre. Na questão cognitiva, tiveram especial dificuldade os estudantes 5, 9, 13 e 32, que passarão pelo processo de recuperação mais árduo. Outros casos que também precisam de acompanhamento, mas estão em um processo mais desenvolvido são 1, 11, 18 e 23. Merecem destaque 2, 6, 7, 22 e 25.
O 8o ano C apresentou sérios problemas disciplinares e queda nas notas, em especial na prova bimestral. Um grupo tem sido afetado diretamente pela indisciplina, enquanto outros tem dificuldades de acompanhar conceitos, leituras e interpretações desenvolvidos. O tamanho da turma atrapalha. Os casos mais graves e que implicam o desenvolvimento de um novo ciclo para integrá-los de forma diferenciada são dos educandos 2, 8, 19, 34, 35 e 36. Ainda assim, praticamente toda a turma precisa de um acompanhamento mais cuidadoso, onde conceitos e práticas precisam ser explicitadas de maneiras além do tradicional. Precisam de um processo mais intenso de recuperação os alunos 7, 9, 13, 17, 20, 23, 30 e 31. Além destes, precisam de um acompanhamento e orientação, os estudantes 3, 4, 5, 10, 11, 12, 15, 18, 21, 24, 26 e 28. Merecem destaque 1, 16, 22 e 25.
O 8o ano H é a turma que passou por mudanças mais significativas. Por ser uma turma onde todos os alunos tem histórico de repetência e vários de indisciplina, os conflitos são mais intensos e acentuados. Um grande número de alunos evadiu da escola e uma boa parte tem problemas com faltas. Além disso, após constantes conversas e desenvolvimentos, alguns alunos precisaram ser transferidos da escola. Ao final, dos mais de 30 alunos matriculados na turma, hoje temos 15 com chances reais e interesse na aprovação. Os casos mais bem encaminhados são dos estudantes 6, 21 e 27. Outros casos que tem boa perspectiva pelo interesse são 3, 16, 17, 20, 24, 30 e 31. Precisam de cuidado com as faltas 12 e 13. Necessitam de um acompanhamento mais atento os alunos 1, 7, 23, 25 e 34.

6o ano F