Projeto de práticas criativas para desenvolvimento do imaginário infantil
Tema: Desenvolver a criatividade e a imaginação dos estudantes através de uma oficina onde possam apreender, transformar e expressar conteúdos significativos do universo escolar.
Objetivos: Através da exibição de filmes e da leitura de textos, promover o debate e a problematização da importância da criatividade e da imaginação dos estudantes, enquanto sujeitos históricos e cidadãos.
Desenvolver as capacidades cognitivas e a sensibilidade dos alunos ampliando o leque de suas referências culturais.
Interpretar, problematizar e produzir conceitos essenciais ao desenvolvimento sócio-cultural dos educandos, tais como: cidadania, sociedade, meio-ambiente, saúde, diversidade cultural, cooperação, sexualidade, política e preservação.
Capacitar os estudantes a trabalharem em grupo, organizados politicamente, em concordância com os próprios interesses.
Trabalhar a leitura, a escrita e a interpretação textual dos educandos.
Filmes: A História Sem Fim de Wolfgang Petersen, 1984.
Monstros S. A. de Peter Docter, 2001.
Senhor dos Anéis, a Sociedade do Anel de Peter Jackson, 2001.
Harry Potter e a Pedra Filosofal de Chris Columbus, 2001.
O Labirinto do Fauno de Guillermo Del Toro, 2006.
Textos: MEIRELES, Cecília. “Uma palmada bem dada” e “Os dois ratinhos”. Em: Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
ESOPO. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
PERRAULT, Charles. “O pequeno polegar”. Em: Contos de Perrault. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GRIMM, Jacob e Wilhelm. “O pequeno polegar”. Em: Contos de Grimm. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
SOUZA, Flávio de. Que história é essa? São Paulo: Companhia das Letrinhas: 1995.
AZEVEDO, Ricardo. “Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões. Porto Alegre: Projeto, 2001.
ALMEIDA, Fernanda L. de. A curiosidade premiada. São Paulo: Ática, 1996.
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1993.
FEIFFER, Jules. Um barril de risadas, um vale de lágrimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Metodologia: No primeiro momento, haverá a exibição dos filmes acima citados bem como a leitura, análise e debate dos textos citados. Essa introdução pretende expandir os horizontes de perspectiva dos alunos, produzindo uma certa efervescência em seus imaginários.
A partir daí, os educandos serão divididos em grupos 6, devendo escolher um representante entre eles para cada um dos grupos. Esse representante ficará incumbido de coordenar as atividades desenvolvidas na disciplina dentro de seu próprio grupo, além de apresentar os resultados gerais aos professores e monitores.
Uma vez consolidados os grupos, os estudantes deverão construir personagens que habitarão um mundo fantasioso a ser desenvolvido por eles próprios. Os personagens se relacionarão dentro dos respectivos grupos dos educandos que os construíram. Tais personagens representarão a expressão das dinâmicas e debates trabalhadas com os mesmos.
Criação de um mundo fantástico e fantasioso para que os personagens possam vivenciar experiências. Cada professor irá trabalhar esse mundo dentro dos horizontes de sua disciplina, embora a interdisciplinariedade e a transversalidade dos temas seja condição primeira no seu desenvolvimento.
2 comentários:
Olá.
Muito interessante a iniciativa. Me lembro da minha adolescência jogando GURPS. Tenho certeza que me ajudou muito, pelo menos o fato de ter melhorado minha capacidade de raciocínio e de imaginação.
Com este projeto é possível também estimular o hábito da leitura, inclusive ótimos títulos escolhidos.
Se me permite uma crítica, alguns filmes da lista possuem cenas fortes de violência (grifo Senhor dos Anéis e o Labirinto do Fauno), o ideal seria editar algumas dessas cenas ou colocar algo mais apropriado para os alunos que cursam a 6ª série.
Gostaria de dizer que estão de parabéns os idealizadores e apoiadores do projeto.
Lauro Caminha
Valeu Lauro.. acho que tem um tanto de violência mesmo, mas isso não passa batido. Todas as questões estão lá para serem discutidas e problematizadas. Querendo ou não, existem muitas relações de força nas vivências deles e isso não escapa de violências. Muito obrigado pelos elogios...
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