quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Início do Ano Letivo

Salve pessoal,
Hoje voltaram as aulas. Como de costume, teve um lado meio bagunçado. Com a distribuição das cargas horárias na 3a a tarde e com a secretaria cheia de gente querendo transferir os filhos, nada do horário pronto. Os próprio alunos faltam em massa com as aulas voltando na 4a feira. Fora que o GDF pra economizar 2 dias de salários não convoca os contratos temporários pra participarem da Semana Pedagógica.. eles só se apresentam hoje.
Isso a parte foi ótimo rever meus ex-alunos. Explico: esse ano, pela primeira vez, vou dar aula para ex-alunos meus (foram meus alunos no 6o ano e agora serão meus alunos no 8o ano). Houve muita empolgação tanto da minha parte quanto da deles. Hoje foi dia de apresentar a minha pessoa, meu método e explicar que rapadura é doce, mas não é mole não.
Por problemas técnicos, não houve a montagem das turmas conforme uma programação elaborada por nós professores.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO DE TURMAS DO CEF 308 PARA 2012

Essa proposta tem por objetivo principal adequar as turmas dos diferentes anos (séries) do CEF 308 às necessidades apresentadas pelos estudantes em sala de aula. Com base em um acompanhamento atento de seu desenvolvimento dentro da escola, bem como de suas necessidades e dificuldades específicas, pretendemos reconfigurar esse grande grupo social que é a turma. A experiência mostra que cada estudante é um pequeno universo, perpassado pelas próprias vivências, de sua família e de sua comunidade. Por isso, a construção de turmas orientadas por realidades mais próximas, mais integradas, me parece um caminho interessante a percorrer.

Longe de simplesmente apartar “bons” e “maus” alunos, essa proposta intenta viabilizar ao máximo os potenciais de cada estudante, assim como alcançar e superar as carências e resistência de cada um deles em seu processo cognitivo. Se não é possível reduzir mais as turmas (o que sempre apresenta resultados positivos), a aproximação das necessidades das crianças e adolescentes envolvidos pode viabilizar possibilidades mais férteis.

Essa construção deve se dar por um diálogo intenso entre os professores, coordenadores, direção e secretária, onde todas as opiniões pautem uma amarração ampla e bem composta das turmas. Deve ser analisado o interesse, a sociabilidade, o apoio familiar, a bagagem cultural, o aspecto disciplinar, a eloqüência, a capacidade de liderança e não apenas as notas. A prática escolar deve se pautar pela intervenção construtiva, pelo olhar atento às vivências dos educandos, o que se materializa como um exercício crítico de todos os atores envolvidos.

É claro que apenas essa prática pode demonstrar os resultados de tal empreitada, sua viabilidade e problemas, mas acredito que é uma tentativa válida. Um esforço certamente, mas talvez um caminho.

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