Salve pessoas... venho aproveitar uma brecha entre a correria do doutorado, trabalho, natação e demais viveres pra falar das vicissitudes da sala de aula. Quando tudo mais me cansa, os estudantes me lembram que é por essa troca que eu tô lá. Professor também tem salvação meu povo... é só não se deter em que o sistema seja o foco. O foco são as pessoas. As pessoas que querem... e as que podem querer...
Em sala de aula, vai tudo bem. As turmas de 6o ano estão terminando o mito de Gilgamesh e o estudo da Mesopotâmia. Essa ano passei a realizar a encenação de todos os mitos e vem sendo realmente um sucesso, a molecada pira. Na aula expositiva sobre a Mesopotâmia, aproveitei para mostrar as fotos da minha viagem pra África do ano passado. Falei sobre o apartheid, o risco de extinção de animais e sobre a evolução do ser humano (com as imagens dos fósseis do australopithecus sediba que estudamos no 2o bimestre.


A culminância do processo é refletir sobre esses documentos. Um debate em sala de aula, dando opiniões onde a minha mediação vai trazendo informações, fazendo comparações, marcando que cada filme fala mais da época em que foi feito do que da época de que quer falar. A ideia é permitir que cada estudante potencialize sua forma de sonhar a Idade Média.
Ensinar história deve ser ensinar a fazer história, já dizia a Elza Nadai.
Ensinar história deve ser ensinar a fazer história, já dizia a Elza Nadai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário