quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Plano de aula para o 9o ano: História e Democracia, Educação e Cidadania


Salve salve pessoal,
Sejam mais que bem vindas para mais uma apresentação de plano de aula.
Recebo vocês com essa foto maravilhosa como minha turma 9o C do ano passado. Vão ter um latifúndio eterno no meu coração. Essa foto é de um dos inigualáveis debates da Olímpiada de História (14a Olimpíada Nacional em História do Brasil - ONHB) ano passado. Uma das coisas que deu muito certo nesse ano e que pretendo aplicar novamente de forma ainda melhor.
Depois de 5 anos tenho de novo o prazer de começar o ano letivo na mesma escola em que terminei o ano anterior. Que lugar incrível é o CEF 102 Norte. Fui muito bem acolhido no ano passado e tenho muitos planos para 2023. Planos de aula em um país ainda democrático, então vamos lá.

A proposta que apresento a seguir é de aulas para o 9o ano do ensino fundamental. 

O livro didático com que trabalharei continua o mesmo e foi selecionado pela escola para os próximos 3 anos. Araribá Mais: História de Ana Claudia Fernandes é um bom livro, com atividades interessantes, principalmente de análise de documentos históricos e de propostas de debates atentos às questões de diversidade e cidadania. No entanto, seu viés principal ainda é o conteudismo e não há, por exemplo, um real redimensionamento do caráter eurocêntrico, político e quadripartite da história apresentada. Quem conhece meu trabalho sabe o quanto valorizo a construção de uma proposta de orientação temática. Nesse sentido, o livro é um material importante e útil, ainda que de forma complementar e não norteadora da minha prática.

Além de minhas experiências anteriores em sala de aula, acredito que nada seja mais impactante para pensar essa proposta de ensino-aprendizagem do que o tumultuado processo eleitoral de 2022, as tensões dos últimos anos do regime democrático no Brasil, bem como os desgastantes anos da pandemia de COVID-19 e do governo Jair Bolsonaro. Como símbolo disso, o ataque de terroristas aos prédios dos 3 poderes da República em 8 de janeiro de 2023 não são o ponto final desse plano de aula ou um assunto referencial tão somente, mas sim o ponto de partido para pensarmos a sociedade brasileira, a desigualdade que a marca e as condições de possibilidade de sua formação, bem como seu lugar no mundo contemporâneo. O diálogo desse momento com a ascensão do fascismo no período entre guerras ou com o início da República após o golpe militar que encerrou o Império são exemplos possíveis dessa articulação.
Dessa forma, proponho uma adaptação do eixo-temático aplicado no 9o ano no ano passado: de História e Memória, Educação e Cidadania, passo agora para História e Democracia, Educação e Cidadania. Minha proposta não é apenas apresentar um olhar etapista e apaziguador da consolidação de uma sociedade global pautada pelo imperialismo do pós-Grandes Guerras. Os 4 temas elencados se articulam com objetivos claros:
- Apresentar a História como um saber articulado e articulante para a compreensão dos conflitos e cooperações contemporâneos. Em um mundo de mudanças aceleradas, longe de encontrar tranquilidade através de certas histórias, minha ideia aqui é dar a ver e a ler as inquietações e questionamentos necessários para agir no mundo, onde o saber histórico é uma forma de dar sentido ao mundo e de perceber os sentidos que lhe são conferidos.
- Valorizar a Democracia como regime político, bem como historicizar sua existência enquanto ideia e enquanto prática. Explorar seus limites, mas também sua potencialidade ao longo da estruturação da sociedade brasileira, bem como em outras sociedades. ao longo dos séculos XX e XXI. Entender, portanto, que a democracia não é algo dado ou pronto e que precisamos constantemente construí-la e ampliá-la.
- Mais uma vez, como já iniciado no ano anterior, refletir sobre a educação como instrumento de potencializar subjetividades, desenvolvimento da autonomia e do espírito crítico. Sob inspiração freiriana orientar as maneiras de ler o mundo e de os estudantes lerem a si mesmo. Isso articulado a uma análise atenta do processo de construção da escolarização como mecanismo de controle social e disciplinarização dos corpos como destaca Foucault.
- Formar sujeitos críticos e autônomos que entendam que a cidadania envolve direitos e deveres, ganha sentido enquanto ação e conquista.

Como sempre haverá uma parte introdutória dos conceitos históricos, agora repensados, uma vez que estas estudantes foram minhas alunas e alunos ao longo do 8o ano. Essa proposta é articulada a um debate sobre o Novo Ensino Médio, à história da escola, das alunas e alunos. A ideia é preparar estudantes autônomos e participativos, conscientes e críticos das possibilidades de construção de si ao longo do ensino médio que virá. Refletir e analisar as propostas de projetos de vida, distribuição de cargas letivas e outras propostas do Novo Ensino Médio. Também localizar e tensionar os objetivos políticos e econômicos do reformismo educacional. 

Nesse sentido, no 1o bimestre, teremos um período de reapresentação, de debates sobre as experiências comuns e incomuns dos últimos tempos. Realinhar discursos, traçar alguns diagnósticos, refletir sobre o espaço da escola nesse contexto. Isso permitirá sinalizar as possibilidades de ensino-aprendizagem para o novo ano, debater a culminância do ensino fundamental e a passagem para um "novo" ensino médio, bem como discutir o cronograma e as trilhas avaliativas.
A ideia aqui é trabalhar com conteúdos que vão da eclosão da Primeira Guerra Mundial até a ascensão fascista no período entre guerras, bem como a Revolução Russa e suas repercussões. Através de cartas de soldados russos, alemães, ingleses e franceses propor a reflexão sobre o horror da guerra de trincheiras e da corrida armamentista das potências imperialistas. Pensar o serviço militar obrigatório, mas também a educação cívica e patriótica como instrumentos de fomento dessa tensão explosiva.
Objetivos de aprendizagem do Currículo em Movimento da SEDF:
•Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles; reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes em sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço; valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito de povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
•Promover no aluno o interesse pelo conhecimento histórico, desenvolvendo a capacidade de perceber a historicidade de elementos presentes em nossa sociedade.
•Promover e capacitar no educando, potencialidades para a construção de seu conhecimento.
•Analisar a Primeira Guerra Mundial e suas consequências para o Brasil. 
•Caracterizar a Revolução Russa e principais teorias socialistas difundidas pelo movimento operário no mundo.
•Analisar crise do capitalismo liberal, surgimento de sistemas totalitários na Europa e políticas intervencionistas na economia. 
Indicações cinematográficas: 1917, Nada de Novo no Fronte, Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos, A Onda, A Grande Aposta.


A Olimpíada de História será preparada ao longo do 1o bimestre, tendo a culminância no início do 2o bimestre com as etapas. Ano passado, uma equipe atingiu a 4a fase. Minha expectativa é chegar à final esse ano. A preparação das equipes já será a primeira trilha avaliativa, que irá compor com avaliação interdisciplinar da escola (que ainda será definida na semana pedagógica pela equipe, mas que irei propor como uma atividade relacionada ao Dia das Mulheres e à valorização do feminino e das feminilidades).
 
Exemplos de trabalho da Carta de 2022
A segunda trilha avaliativa será o trabalho bimestral individual, que envolve uma produção de texto orientada. Nele as estudantes são convidadas a criar uma personagem envolvida com a Grande Guerra. Cada personagem vem de um país diferente e isso repercute no trabalho em grupo do 3o bimestre. Após pensar o personagem, escrevem uma carta com suas impressões do conflito. 
Talvez essa tenha sido minha proposta mais exitosa ano passado e acredito que esse ano será ainda melhor. Ainda que as alunas e alunos ainda estejam no 1o bimestre, já temos um ano de convivência, o que facilita o diálogo e eles já realizaram uma avaliação similar, ainda que não tão exitosa no ano passado.
Essa trilha é obrigatória e será responsável por metade da nota desse bimestre.



A terceira trilha avaliativa será uma prova bimestral dissertativa com consulta realizada em sala.

Em outra postagem detalharei o projeto Clube do Livro, que passará a ser uma trilha avaliativa no 2o bimestre, mas que já terá início no 1o bimestre. Nesse primeiro momento, a ideia é realizar uma reunião para debate de referências literárias das alunas e alunos interessados.

No 2o bimestre, para acomodar melhor os conteúdos ao início da Olimpíada de História, pretendo destacar o início da República brasileira, marcada pelo golpe militar até a Era Vargas, que começa e termina com golpes militares. Destacar revoltas e insurreições internas como Canudos, Contestado e Revolta da Vacina para explicitar as tensões da sociedade brasileira, bem como a participação nas Guerras são pontos a serem valorizados. 
Penso aqui ainda em explorar análises das expressões do fascismo e do populismo em nossa sociedade, o desenvolvimento dos sindicatos, partidos políticos e outros movimentos sociais como parte dos debates. Dessa forma, o debate será estruturado em um constante diálogo com os acontecimentos atuais para pensar noções de polarização, radicalismo, nacionalismo e civilidade.
Objetivos de aprendizagem do Currículo em Movimento da SEDF:
•Indicar formas de resistência e organização de operários do início do século XX e da atualidade. Relacioná-las com concorrentes ideológicas do respectivo momento histórico.
•Caracterizar o regime republicano federalista brasileiro; apontar semelhanças e diferenças entre Monarquia e República.
•Compreender sistema de dominação oligárquica, efetivado através de coronelismo, política de governadores e política do café com leite; identificar permanências dessas práticas políticas na atualidade. 
•Apontar razões e origens de movimentos populares rurais e urbanos do período, traçando paralelo com movimentos populares da atualidade; Analisar o caráter da religiosidade popular no Brasil. (Adaptada)
•Identificar origens de novos grupos sociais essencialmente urbanos; relacionar a busca de uma identidade nacional com movimentos culturais da década de 1920; contextualizar o papel da mulher na sociedade do século XX; descrever a situação do negro na sociedade brasileira após a abolição. 
•Caracterizar em períodos do governo Vargas trabalhismo, nacionalismo e autoritarismo.
 Indicações cinematográficas: Guerras do Brasil.doc (episódio 4).


A primeira trilha avaliativa será a 15a ONHB, realizada em grupos e pontuada de acordo com os debates e o avançar das equipes ao longo das fases. A experiência no ano passado foi muito rica e acredito que pode ser ampliada e melhor organizada.
No ano passado, quando estavam no 8o ano, as estudantes tiveram a oportunidade de fazer um "simulado" da 1a fase da ONHB 14.
Essa trilha é obrigatória e será responsável por metade da nota desse bimestre.



A segunda trilha avaliativa
será o trabalho bimestral individual e iniciado em sala. Nesse bimestre realizaremos uma análise documental de trechos do diário de Getúlio Vargas, bem como de reportagens de jornais da época sobre o Plano Cohen. Essa análise de documento histórico orientada irá compor com a avaliação interdisciplinar da escola (que ainda será definida na semana pedagógica pela equipe, mas que irei propor como uma atividade relacionada ao Interclasse e à valorização das atividades esportivas).



A terceira trilha avaliativa
será uma prova bimestral dissertativa com consulta realizada em sala.


A quarta trilha avaliativa, relacionada ao projeto do Clube do Livro, será a leitura, fichamento e discussão do livro A Revolução dos Bichos de George Orwell. A ideia entregar o debate às discussões sobre Revolução Russa, Fascismos, Humanismos e a questão ambiental.



Para o 3o bimestre, o plano é trabalhar a Segunda Guerra Mundial, a criação da ONU, a chamada Guerra Fria, as independência da África e da Ásia, ou seja, a articulação de uma ordem global ainda marcada pelas disputas imperialistas, pelas heranças coloniais e pela desigualdade gritante do mundo contemporâneo.
A ideia é dar continuidade às reflexões dos bimestres anteriores através das atividades, bem como ampliar aos debates para reordenar as aproximações e tensões de um mundo que parece dado, mas é sempre construído e narrado. O diálogo com o atual conflito da Guerra da Ucrânia, as tensões entre EUA e China, os fóruns multilaterais e o protecionismo resistente, as pautas ambientais são todas referências inescapáveis para esse debate.
Objetivos de aprendizagem do Currículo em Movimento da SEDF:
•Compreender a Segunda Guerra Mundial, dentro do contexto de expansionismo nazista; analisar impacto e consequências desse grande conflito sob aspectos sociais, éticos e culturais; explicar o imperialismo norte- americano e suas consequências para o Brasil e América Latina. 
•Compreender o mundo pós-guerra; analisar o surgimento de novas organizações políticas mundiais no contexto conhecido como “Guerra Fria”; relacionar essas novas organizações com a bipartição de eixos políticos, seus conflitos e alinhamentos.
-Descrever impacto do avanço tecnológico e científico em relações de trabalho e de comportamento, das sociedades no período; Pensar a importância das pautas climáticas nas últimas décadas, principalmente a partir das crises do petróleo. (ADAPTADA)
•Caracterizar a queda de sistemas socialistas da Europa do Leste, relacionando com o processo de globalização.
Indicações cinematográficas: Segunda Guerra Mundial em Cores (episódio 6).


A primeira trilha avaliativa
não será formada por pequenos grupos, como no caso da ONHB, mas toda a turma será uma equipe integrada em uma simulação da ONU. Ano passado descobri como existe um amplo e integrado projeto de simulações da ONU e pretendo aplicá-lo com maiores detalhes nesse ano. O resultado ano passado foi interessante, mas acredito que é possível adensar mais o processo. Os países a serem representados serão os mesmos do trabalho individual do 1o bimestre, que também serão utilizados nos trabalhos individuais deste bimestre.
Obviamente, o projeto mais institucional existente será adaptado para o segmento e faixa etária. O foco não está nos detalhes da burocracia institucional, mas na importância de fóruns multilaterais como espaços de diálogo e cooperação para superação de divergências e valorização da diversidade. Esse debate irá compor com a avaliação interdisciplinar da escola (que ainda será definida na semana pedagógica pela equipe, mas que irei propor como uma atividade relacionada à Feira de Sabores e à valorização da alimentação, nutrição e manifestações culturais).

A segunda trilha avaliativa será um desdobramento do trabalho bimestral individual do 1o bimestre. Utilizando o mesmo país, alunas e alunos realizarão uma produção de texto orientada, onde deverão escrever uma nova carta de uma geração posterior à carta anterior. A ideia aqui é refletir sobre continuidades e rupturas entre as duas guerras, bem como ao caráter acelerado das transformações.



A terceira trilha avaliativa
 será uma prova bimestral dissertativa com consulta realizada em sala. Essa trilha é obrigatória e será responsável por metade da nota desse bimestre.


A quarta trilha avaliativa, relacionada ao projeto do Clube do Livro, será a leitura, fichamento e discussão do livro MAUS de Art Spielgeman. A ideia é integrar o debate às discussões sobre a Segunda Guerra Mundial, o mundo do Pós-Guerra, Memória, Negacionismo e Reparações, 


O 4o bimestre é sempre mais corrido, ainda mais quando se trata de turmas de 9o ano por conta da formatura. Sendo assim, já tenho por praxe adotar uma flexibilização maior. Nesse sentido, a definição dos objetivos e dos conteúdos tende a requerer mais paciência na forma de serem trabalhados, sendo mais importante articulá-los à tudo que já foi trabalhado. 
Por outro lado, minha ideia é relacionar as trilhas avaliativas de modo a otimizar o tempo para todas e todos. A figura de Carolina Maria de Jesus assume aqui um papel importante, que deverá dialogar com as trajetórias das avós e avôs das estudantes, que foram biografadas por eles no trabalho do 1o bimestre do ano anterior, com a construção de Brasília e da escola CEF 102 Norte. Isso envolve conteúdos como o curto período democrático pós-Vargas, a Ditadura Militar, a redemocratização e todas as tensões flagrantes que marcam a sociedade brasileira em especial quanto à fome, ao racismo e aos direitos das minorias a partir da Constituição Cidadã de 1988. Constituição essa tão duramente atacada nos últimos anos, mas que segue regendo os caminhos de nossa sociedade.
Objetivos de aprendizagem do Currículo em Movimento da SEDF:
•Relacionar industrialização brasileira, abertura para o capital estrangeiro a partir da década de 1950, com o processo de urbanização e consequente êxodo rural; avaliar a importância da criação de Brasília, nesse contexto, como fator de desenvolvimento, urbanização e integração do Centro-Oeste do país. 
•Identificar características de governos populistas no Brasil de 1945 a 1964 e comparar com práticas políticas da atualidade; compreender a estrutura democrática do período e razões de sua queda em 1964.
•Interpretar o contexto histórico de experiências autoritárias da América Latina; analisar a instauração de regime militar no Brasil e na América Latina, calcado na supressão de direitos políticos e civis e no intervencionismo estatal na economia; identificar importância da liberdade de expressão e de garantias individuais do cidadão como fundamentos da sociedade democrática. 
•Compreender a participação de movimentos sociais no processo de redemocratização da América Latina, dando ênfase à “Nova República” brasileira com a culminância da promulgação da Constituição de 1988. 
•Identificar reivindicações de grupos minoritários; analisar a temática indígena e negra na atualidade; discutir a situação do adolescente, analisando o Estatuto da Criança e do Adolescente como regulamentador da questão.
Indicações cinematográficas: Cabra Marcado Para Morrer, Brasília Contradições de Uma Cidade Nova.

A primeira linha avaliativa
será produzir uma apresentação teatral com duas inspirações importantes. O Teatro do Oprimido de Augusto Boal, pensado e repensado no contexto da ditadura militar, e o Teatro Épico de Bertold Brecht. A ideia é construir uma peça que represente a vida de Carolina Maria de Jesus em cada uma das turmas. A ideia ainda é muito embrionária, mas a encenação irá compor com a avaliação interdisciplinar da escola (que ainda será definida na semana pedagógica pela equipe, mas que irei propor como uma atividade relacionada ao Dia da Consciência Negra e à valorização da igualdade racial e manifestações culturais afrobrasileiras).

A segunda linha avaliativa consistirá de um trabalho em pequenos grupos de articulação das histórias de vida das avós realizados pelas alunas e alunos no 8o ano. Os trabalhos antigos serão reapresentados aos estudantes, que deverão articulá-los, bem como organizá-los para formar material a ser exposto em sala. Essa atividade foi muito interessante e recompensadora ano passado. Irei iniciar o ano inclusive decorando a sala com esses trabalhos para inspirar as atuais turmas de 8o ano a realizarem os trabalhos sobre suas avós e avôs.



A terceira trilha avaliativa
 será uma prova bimestral dissertativa com consulta realizada em casa.


A quarta trilha avaliativa, relacionada ao projeto do Clube do Livro, será a leitura, fichamento e discussão do livro Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus. A ideia é integrar o debate às discussões sobre a história da sociedade brasileira em diálogo como as lutas, as resistências e as narrativas da autora, uma mulher negra que escreve tudo em seu diário.

Nesse bimestre não há uma trilha que seja obrigatória. As alunas e alunos são livres para escolher e agir como acharem mais interessante.

2 comentários:

Diane disse...

Oi, Jorge! Vc poderia fazer um post sobre como participar das Olimpíadas de História?

Salve Jorge disse...

Oi Diane, vou fazer um amanhã. Perdoe a demora pra responder.